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sexta-feira, 13 de março de 2009

CASAMENTO

Vinicius & Sônia









LISTA de NOIVA

como já de conhecimento de nossos familiares e amigos, iremos inicialmente casar, mas sem casa propria, apenas num puxadinho com a minha mãe. Então decidimos escolher algumas coisas que faltam para o nosso conforto e dividimos em ticketis virtuais para que nossos amigos possam nos presentear.

Lembro a vocês que o casamento será dia 25/04/2009 em Ponta Grossa / PR


Haverá uma galeteria no dia 11/05/2009 em Porto Alegre / RS para aqueles que não conseguirem ir no casamento no dia.



Segue abaixo alguns intens da lista: Seguem os preços das Lojas Colombo




































TV 21'' Ultra Slimfit CL2121Z43MQXXXAZ - Samsung
Quantidade = 1





Travesseiro Plumax - Fibrasca


Quantidade = 2

























































Rack Colorado Rubi

Quantidade = 1

























Home Cinema DVD 5 1 200W RMS HTS3011 55 Philips

Quantidade = 1


































Criado 2 Gavetas Gaudêncio 2220
Quantidade = 1

domingo, 22 de fevereiro de 2009

INSÔNIA: Capítulo I


Aventura Insônia

"Oh where, oh where, can my baby be?The Lord took her away from me.She's gone to heaven so I've got to be good,So I can see my baby when I leave this world."*
- Last Kiss, Wayne Cochran (Pearl Jam)

[Tradução PT *- Oh onde, oh onde estará meu amor O Deus tirou ela de mim Ela foi pro céu, então eu tenho que ser bom Então eu poderei ver o meu amor quando deixar este mundo]

Introdução:

Apenas boas e animadas risadas eram ouvidas por aqueles que passavam pela avenida Segovia, 446, do distrito Latina em Madrid.



Soledade colocou um pouco de molho verde na pontinha da colher de pau para que Alice pudesse degustar o que ainda estava por vir. Ela queimou a boca e saiu abanando-se toda na direção de Fausto, que sentava-se na cadeira da cozinha ao lado de Xavier, que bebia uma exótica bebida preparada anteriormente por Alice.
Os dois olharam para a brasileira que pulava abanando a boca.
- Ta quente – falava ela abanando a boca.
- Quente é este capim que tu me destes para tomar – respondeu Xavier passando o porongo para Fausto que recusou a nova experiência.
- Não é capim, é mate – defendeu Alice com a boca agora mais morna – Experimenta Fausto.
- Não brigado – sorriu ele – Já tomei é amargo...
- Mas ai que ta a graça, bebe! – Insistiu Alice colocando a cuia na mão dele.
Enquanto isto Kasper olhava rindo a situação. Yulya passou por traz dele e deu um cutucão no pescoço.
- Vai pegar o vinho holandês folgado.
- Há! Me deixa folgado aqui que ta bom.
Soledade continua mexendo a panela, e busca na memória se todos os ingredientes realmente estão misturados á panela.
- Tem pimenta vermelha Xavier? – pergunta a cozinheira do dia.
- Não sei quem faz as compras é a Yuu!
Yulya corre até o armarinho e volta com as pimentas para a portuguesa. Enquanto isto, Eleonora, irmã de gêmea de Yulya chega á cozinha secando o cabelo roxo com uma toalha. Kasper para de olhar os amigos e acompanha os passos da jovem servia, que se senta numa cadeira com os pés para cima.
- Que temos hoje? – pergunta a recém chegada.
- Comida portuguesa – responde Kasper – se tivermos sorte, ainda podemos pedir uma pizza por telefone.
- Vai pra os países baixos moleque! – gritou Soledade tocando o pano de prato em Kasper que só ria.
Yulya continuou a colocar a mesa, enquanto Alice a ajudava retirando os pratos do armário.
- Xavier pega o vinho! – gritou Yulya já sem paciência – Pois o Kasper não ajuda em nada.
- “O Kasper não ajuda em nada” – Falou Kasper com uma voz fininha ironizando e rindo.
Xavier levantou rindo e foi em direção do porão, antes passou dando um afago amigo no ombro de Fausto: - Bebe tudo – e saiu rindo.
- Mas até que é bom – respondeu Fausto que acabara e devolvia a cuia para a mesa.
- Não senhor, faz roncar a cuia – Repreendeu a brasileira batendo com o pano de prato na cabeça de Fausto.
- Roncar?! – surpreendeu-se ele.
Soledade abriu espaço entre todos e colocou a travessa com a comida no centro da mesa. O cheiro era muito agradável assim também como a decoração da comida. Nem mesmo Kasper podia discordar: - Que diabos é isto?! – Mas ele discordou.
- Chicharros de Agraço na Sertã com Molho Verde – ela bateu
com o pano na cabeça dele – E mais uma vai apanhar de pau de macarrão.
Xavier chegou com a comida e todos começaram a se servir. Eleonora pegou o prato de Kasper, e serviu para ele que sorriu muito mais do que agradecido. A irmã olhava de canto com um sorriso debochando da irmã.
- Amanhã a banda vai tocar no El Respir novamente – comentou Xavier – A galera podia ir.
- Ta, eu nunca consigo ouvir esta tua banda – comentou Fausto.
- Então vamos amanhã – exclamou Yulya – A banda é divina, vocês vão adorar – comentou a jovem servia que ruborizou na hora. Não se sabia se pelo vinho ou pelo comentário.
- Me rendo Sol, ta uma delicia, vou pegar mais um pouco – Falou Ka
sper.
- Mi Madre! – Soledade exclamou agradecida – Um elogio de Kasper vou voltar para Porto agora feliz, completei minha peregrinação.
Todos riram.

* * *

Fausto e Xavier conversavam na sala, enquanto Kasper secava os pratos que Eleonora enxaguava. Alice e Yulia conversavam sobre o fóruns e engajamentos políticos em países do terceiro mundo. Enquanto isto o som do Peugeot 206 CC de Sophie estacionava na frente da casa. Fausto fez cara feia quando viu que se tratava de dela. Seu amigo apenas riu.



- Continua sem mim ai Kasper, já volto querido – Falou Eleonora saindo correndo da cozinha até a porta de entrada.
- Bonne nuit! – cumprimentou todos, Sophie, entrando e se deparando rapidamente com Eleonora – Como estás cheri!
- Bem, e então conseguiu?
- Oui! O final de semana inteiro no campo.
- Ótimo, mas como faremos? – questionou Eleonora.
- Simples cheri: Convidamo-o, e vamos os três para lá, e ao chegarmos eu vou ter um compromisso inadiável e vou deixar vocês sozinhos – as duas pularam alegres.

* * *

Na manhã seguinte, Kasper acorda com as batidas violentas de Sophie a porta do seu quarto. Fausto, que era seu colega de quarto, acabou por despertar também, mas virou para o canto e tapou a cabeça com o travesseiro.
Kasper sentou na cama, com os olhos ainda adormecidos, e pensou se realmente precisava levantar. Logo, a porta se abriu apenas o necessário e Elen colocou a cabeça para dentro do quarto: - Ta pronto? – o jovem holandês apenas acenou positivo com a cabeça e se levantou: - Só preciso tomar uma ducha.
Em vinte minutos Kasper já estava arrumando as coisas dentro do carro, ajudado por Elen que alcançava a bagagem. Sophie sentada ao volante em seu Peugeot, passava o gloss nos lábios naturalmente rosados. Pronta ela colocou o chapéu e o óculos escuro e deu a partida no carro. Elen e Kasper sentaram-se no banco de traz, e o rapaz ainda viu o catalão Tobias chegando em casa: - É muita sorte – pensou Kasper que não cultivava uma boa relação com o truculento colega de albergue.

* * *

Pela manhã, no horário em que realmente se acorda num sábado no albergue, Xavier anotava algumas coisas que necessitava. Fauto e a brasileira Alice ajeitavam-se para ir ao mercado, mas a frustração da jovem veio quando Yulya decidiu ir junto com os dois.

Viajando há uma boa velocidade, dentro do permitido, Sophie diminui a velocidade ao ver dois pastores de ovelhas atravessando o rebanho pela estrada. Ela buzina impaciente, enquanto Kasper continua puxando assunto com Elen. Neste momento Eleonora observa que o carro parou em frente há uma mansão antiga. Kasper observa a jovem que imediatamente começa a fotografá-la: - Inacreditável é muita coincidência... – Elen falou meio que por impulso.
- O que? – Perguntou Kasper.

- Nada não – ela sorriu para o holandês que não fez questão de incitar uma conversa sem propósito importante aparentemente.
O cheiro de ovelha chegou ao nariz de Sophie que se irri
tou e buzinou para que os pastores avançassem mais rápido. O vento que trouxe o cheiro para a francesa trouxe uma sensação esquisita a jovem servia. A sensação aumentou quando o carro partiu, e uma espécie de sussurro atormentou Elen, um som, uma voz que dizia em tom baixo e não muito claro: - Acabou!

- Que cheiro estranho – Falou Yulya para Fausto que pegava os detergentes na prateleira do mercado.
- Como assim que cheiro? – Alice perguntou atrás dela, fazendo sinal de quem procura algo no ar.
- Sei lá, cheiro de... – Yulya fungou o nariz – Ovelha...
Fausto olhou para Alice e os dois riram da servia.

O carro descia pela estrada descampada, enquanto Kasper tentava mais uma vez puxar assuntos comuns com Elen, mas agora a garota parecia aborrecida com algo. Logo que o carro cortou a curva Elen saltou sobre Sophie gritando: - Cuidado com ELA! – Sophie se assustou, mas não conteve o volante que foi puxado pela amiga. Kasper tentou saltar sobre Elen, mas era tarde demais. O carro desviou para o acostamento, aparentemente sem nenhum motivo, já que ele estava sozinho na estrada. Kasper bateu com o rosto no bando da frente e desmaiou.

* * *

Fausto e Alice guardavam as sacolas no porta malas de Xavier, quando Yulya paralisou na frente dos dois. Fausto que estava ao seu lado, olhou para o chão a frente da garota e viu gotas de sangue caindo. Ao olhar para cima em busca da fonte, notou que o rosto de Yulya estava com um grande corte.
Alice olhou para eles, devido ao silencio que tomou ambos. O espanto foi grande, fazendo a brasileira quase cair para trás quando os braços da servia começaram a tomar uma cor arrochada como um grave hematoma, antes que ela caísse ao chão, Fausto a segurou e carregou-a para o carro: - Rápido, vamos para um hospital.

Kasper acordou atordoado; O nariz sangrava um pouco. Olhou para frente e viu Sophie com a cabeça no airbag, meio zonza murmurando coisas em francês.
Ele saiu rapidamente do carro, procurando Elen. O vidro estava quebrado, e o carro batido em uma árvore a frente de um pequeno desfiladeiro: A arvore impediu que o carro caísse, mas não impediu que Eleonora caísse. Kasper viu o corpo da amiga estirado no desfiladeiro em uma posição pouco animadora.

* * *

No hospital Xavier chega, acompanhado de Soledade, e vai ao encontro dele e Alice. Os dois amigos se abraçam: - O que houve cara? – Questiona Xavier bem abatido.
- Não sei ao certo, parece que ela teve um ataque... sei lá.
Soledade pega Alice pela mão e leva até a cafeteria do hospital.
- Cara não sei como dizer isto, mas parece que a Eleonora também sofreu um acidente – Fala Xavier.
- Como?
- Não sei direito, Kasper me ligou, eles estão vindo para o hospital. Parece que ele e a Sophie estão bem, mas Elen está mal.
- As duas no mesmo dia – Fausto senta-se e abaixa a cabeça entre os joelhos.

Kasper senta chega atordoado no hospital, devido ao incidente: - Enfermeira, preciso saber sobre...
- Preencha o formulário! – Interrompe a enfermeira abruptamente.
Soledade e Xavier correm até o amigo, a portuguesa pega a ficha e começa a preencher.
- Como ta cara? – Pergunta Xavier.
- Não sei, quero saber da Elen.
- Calma vou ver, fique com Fausto.
Fausto e Alice fazem companhia para Kasper, até que Xavier busque as informações necessárias:

Eleonora Milosavljevic morreu na manhã de 27 de janeiro de 2008 – acidente de carro, traumatismo multiplo do crânio e perfuração do pulmão.
Yulya Milosavljevic deu entrada na sala de cirurgia na manhã de 27 de janeiro de 2008 – atropelada por carro, traumatismo multiplo do crânio e perfuração do pulmão.

* * *

Kasper, Fausto e Alice chegam ao Albergue no final da tarde. Kasper ainda não aceita o ocorrido e vai para o quarto deitar. Fausto e Alice procuram algo no quarto das gêmeas sobre família e amigos.
Alice descobre ligando para uma amiga de Elen na Servia que ambas são órfãs e não possuem país.
Fausto vasculha as coisas de Eleonora e acha uma agenda de onde cai uma carta:

FIM DO PRIMEIRO CAPITULO.

Créditos:
Criação e Narração: Vinicius, "Chamouth" Lopes
Interpretação
Fausto: Lucas Ramires
Kasper: Carlos Hentges de Souza
Alice: Sabrina Benites Lopes Teixeira