Devido a milhares de pedidos, estou repostando alguns sonetos do blog antigo. Prometo que logo lanço um inedito, é que agora tá mais dificil de escrever. Abraço a todos.
Ato de Desespero I
Risadas lascivas de minha alma desgarrada.
Incendeio-me para queimar todas minhas carnes;
E servir-me de alimento a todos os vermes,
Que aguardaram o dia que devorar minha amada...
Após meu coração ser dilacerado:
Teu nome ficará nas cinzas somente.
Meu amor por ti será preso como um delinqüente.
Nada mais tem me importado...
Apenas quero destruir nossos retratos;
Filmados em lembranças abstratas e masoquistas!
Apenas devaneios acompanhados de sofrimentos.
Cansei de ser escravo de tua injusta demência.
Agora quero me dedicar a uma conquista:
Escrever minha história, longe de tua matemática ciência...
- Andryt
"Entender teus motivos não foi difícil.
Aceita-los é que foi: - Ainda mais com tua indecisão;
Horas parece quereres nossa paixão,
Outrora mostra que têm outras mil!
Não sei o que pretendes?!
Só sei que a cada dia fica mais fácil esquecer-te!
Não preciso mais que me conte,
Que tens outros para te esqueceres.
- Agora pisastes em meus calos!
Rejeitou-me no passado, a pouco presente...
Então é melhor correr para teus galos!
Pois para mim não tem volta fácil.
Agora sou eu, Aldresh quem manda nesta ¿mente¿:
Então recolha tuas garras e vá para... Pauta!"
- Aldresh
Ato de Desespero III
"Um dia olharas para traz, com certa dor.
Lembrará de tudo o que ¿Não¿ vivemos:
As tardes ensolaradas, em que namoramos...
Daquelas noites chuvosas, em que fizemos amor...
Lembrará do nosso primeiro natal;
Em que escondeu o meu gato no nosso armário.
E o dia em que esqueci do teu aniversário!
E que concertei com uma serenata no quintal...
Lembrará do nosso ¿nunca¿ primeiro beijo...
Que começou simples e casual...
E aumentou como o teu ¿nunca¿ por mim desejo.
Mas ao final de tudo, lembrará que nada aconteceu.
Embora nunca, ainda sim, não vou te querer mal;
Pois jamais lembrará de verdade, de quando eu era teu..."
- Chamouth
Ato de Desespero IV
"Teus olhos me tragaram.
- Para dentro do limbo verde;
De grades serenas que me prende.
Onde meus sentimentos se travaram.
Aguardo a liberação de teus dois cárceres
Se não permitires, lá permanecerei:
Teu amigo prisioneiro e nunca amado te direi
Por que ainda me feres?
Não quero escapar:
- Pois quero que me escravize!
Estou livre para te amar...
Se não, me liberes para partir;
Para bem longe de teu verde olhar,
Sem te querer e nunca mais te sentir..."
- Khoria